sábado, 11 de setembro de 2010

desde outubro passado, de mais ninguém.

Venha cá. Chegue mais. Entre dentro de mim. Vá bem fundo, e mergulhe por todos os lados. Quem sabe assim, consiga ver a verdade. Consiga enxergar meus acertos. Ver o tamanho do meu amor, e da minha loucura. Loucura, por você. Enxergar que meu mundo de repente, começou a girar engraçado, mais firme, mais certo, sem balançar, com mais direção, e mais sentido, muito mais sentido. Eu não quero te ver chorar, desde a última vez que você mentiu. E isso é tão contraditório, eu sei. Mais eu não quiz, desde então eu não quiz. Sempre acreditei no choro de muita gente; é fácil chorar. Do lado de fora. Mais eu te vi chorar alguma coisa saindo de dentro, do fundo. E doeu. Mais do que eu imagina ser possivel naquele momento. Mais doeu. Por mim, por você. E desde então, não quiz mais te ver chorar. E fico absurdamente feliz quando você sorri de alguma coisinha sem graça ou sem noção que eu diga ou faça. E mudei meus planos. Mudei de assunto. E mudei meu rumo. E não há nada que passe em meus pensamentos, ou que chegue perto de passar, que se pareça com querer te magoar, ou até com sem querer acabar te magoando. Eu não fiz, eu não fiz, eu não fiz. E do fundo do profundo da alma, nem mesmo sequer consigo imaginar situação na qual eu poderia vir a querer uam coisa dessas. Eu te amo. E estou bem ai. Dentro de você. Mesmo que a gente se separe por algumas horas por dia, e fique distante nossos corpos. Eu estou em você. E você em meus pensamentos. E conto cada segundo pra chegar logo a manhã, e te sentir. Cara, eu tô tão triste. É. É a grande tristeza outra vez. Um vazio tão grande que não sei nem o que dizer. Fico te olhando, pedindo aos céus que não deixem te levar de mim. Que você entre e veja o tanto de amor. E que se o amor não for suficiente, que você vasculhe mais, mexa em tudo, fuçe no que quizer, mais que encontre a prova disso. Em mim. Eu nunca quiz te trocar, eu nunca quiz te deixar. E quando ando pelas ruas, sinto você, como uma capa me cobrindo, me protegendo, e dizendo: eu sou dele. E eu sou sua. E preciso tanto te ver voltar. E eu menti. Uma vez. Janeiro passado quando disse que não te queria de volta. Mais você sabe. Eu não poderia mais viver sem você. É tão clichê, eu sei. Mais tão real. Tão profundo, aqui dentro. Eu me sinto perdida, sem forças. Pediria todas as forças do mundo nesse momento, pra conseguir te explicar. Pra conseguir apagar toda mentira. E que você acreditasse em mim. Eu nunca mentiria pra você. E desde outubro passado, eu não quiz mais ninguém. Mais ninguém. Nem mesmo aquele cara da novela. Eu prefiro tanto você. E desde terça passada, eu quero passar o resto dos meus 80 anos deitada com você na grama do clube. Tá um vazio cheio aqui dentro, sabe? Cheio de dor, querendo explodir, sei lá, coisa assim. Dooooí esse medo de te perder. E olha, eu to jurando, outra vez, que eu não fiz nada pra te perder. E eu lá seria boba desse tanto? Olha, tá inchando o vazio. E tá doendo mais. Eu vou dormir. E pedir muito a Deus pra não deixar nada te separar de mim. Pedir muito à ele pra não deixar nenhuma mentira te levar de mim. Pedir muito à ele pra eu continuar sendo o seu amor. Eu vou pedir. Porque tá doendo. Tanto. Só de pensar em não te ver voltar. Eu vou pedir, logo, muito. E amanhã preciso de você me abraçando, pra dentro do corpo, e da alma, mais uma vez.

e sempre.

3 comentários:

  1. Gostei do texto,vc escreve bem ;))

    http://imodelblog.blogspot.com/

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  2. me identifiquei demais!
    gente, não foi chiclê, foi real, foi de verdade.
    parabéns! *-*

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  3. Concordo mil com a ani, nada de clichê. Lindo, lindo !

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