segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Você sabia

Era agosto, vento frio, sensação de quase congelar. Mais a vontade de ficar por perto, era maior. O portão gelado separava os corpos, mais dava-se pra sentir o calor um do outro atravessando as grades; e os rostos e lábios ainda conseguiam se encontrar por entre uma brexa. A mão dele dando uma volta na barreira, ainda segurava firme sua cintura, e ouvia-se o sussurar no seu ouvido. Ele pedia que ela não fosse. Faltavam poucos meses no calendário, e em suas cabeças menos ainda.



- Fica comigo pra sempre !?
- Você não vai me aguentar por tanto tempo ...
- Claro que vou.
- Não... Como você pode saber ?
- Você é a mulher da minha vida... Dá pra sentir.

sábado, 11 de setembro de 2010

desde outubro passado, de mais ninguém.

Venha cá. Chegue mais. Entre dentro de mim. Vá bem fundo, e mergulhe por todos os lados. Quem sabe assim, consiga ver a verdade. Consiga enxergar meus acertos. Ver o tamanho do meu amor, e da minha loucura. Loucura, por você. Enxergar que meu mundo de repente, começou a girar engraçado, mais firme, mais certo, sem balançar, com mais direção, e mais sentido, muito mais sentido. Eu não quero te ver chorar, desde a última vez que você mentiu. E isso é tão contraditório, eu sei. Mais eu não quiz, desde então eu não quiz. Sempre acreditei no choro de muita gente; é fácil chorar. Do lado de fora. Mais eu te vi chorar alguma coisa saindo de dentro, do fundo. E doeu. Mais do que eu imagina ser possivel naquele momento. Mais doeu. Por mim, por você. E desde então, não quiz mais te ver chorar. E fico absurdamente feliz quando você sorri de alguma coisinha sem graça ou sem noção que eu diga ou faça. E mudei meus planos. Mudei de assunto. E mudei meu rumo. E não há nada que passe em meus pensamentos, ou que chegue perto de passar, que se pareça com querer te magoar, ou até com sem querer acabar te magoando. Eu não fiz, eu não fiz, eu não fiz. E do fundo do profundo da alma, nem mesmo sequer consigo imaginar situação na qual eu poderia vir a querer uam coisa dessas. Eu te amo. E estou bem ai. Dentro de você. Mesmo que a gente se separe por algumas horas por dia, e fique distante nossos corpos. Eu estou em você. E você em meus pensamentos. E conto cada segundo pra chegar logo a manhã, e te sentir. Cara, eu tô tão triste. É. É a grande tristeza outra vez. Um vazio tão grande que não sei nem o que dizer. Fico te olhando, pedindo aos céus que não deixem te levar de mim. Que você entre e veja o tanto de amor. E que se o amor não for suficiente, que você vasculhe mais, mexa em tudo, fuçe no que quizer, mais que encontre a prova disso. Em mim. Eu nunca quiz te trocar, eu nunca quiz te deixar. E quando ando pelas ruas, sinto você, como uma capa me cobrindo, me protegendo, e dizendo: eu sou dele. E eu sou sua. E preciso tanto te ver voltar. E eu menti. Uma vez. Janeiro passado quando disse que não te queria de volta. Mais você sabe. Eu não poderia mais viver sem você. É tão clichê, eu sei. Mais tão real. Tão profundo, aqui dentro. Eu me sinto perdida, sem forças. Pediria todas as forças do mundo nesse momento, pra conseguir te explicar. Pra conseguir apagar toda mentira. E que você acreditasse em mim. Eu nunca mentiria pra você. E desde outubro passado, eu não quiz mais ninguém. Mais ninguém. Nem mesmo aquele cara da novela. Eu prefiro tanto você. E desde terça passada, eu quero passar o resto dos meus 80 anos deitada com você na grama do clube. Tá um vazio cheio aqui dentro, sabe? Cheio de dor, querendo explodir, sei lá, coisa assim. Dooooí esse medo de te perder. E olha, eu to jurando, outra vez, que eu não fiz nada pra te perder. E eu lá seria boba desse tanto? Olha, tá inchando o vazio. E tá doendo mais. Eu vou dormir. E pedir muito a Deus pra não deixar nada te separar de mim. Pedir muito à ele pra não deixar nenhuma mentira te levar de mim. Pedir muito à ele pra eu continuar sendo o seu amor. Eu vou pedir. Porque tá doendo. Tanto. Só de pensar em não te ver voltar. Eu vou pedir, logo, muito. E amanhã preciso de você me abraçando, pra dentro do corpo, e da alma, mais uma vez.

e sempre.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Não cabe.

                                                                                    
É bem como eu te disse, não cabe mais. Nosso espaço é nosso, e aqui não cabe mais ninguém. Sei que meu ciúme as vezes é demais, mais acredite, é medo. E quando eu falo em medo, me refiro a sentido mais duro dele. Aquele medo terrível de dar vontade de chorar, quando você solta do abraço. Não é exagero. Na verdade, é um pouquinho. Na verdade, é amor.
Ainda bem que você está aqui. Ainda bem que não estou sozinha. Não suportava mais. Nem o fato de estar sozinha, nem o fato de você não estar aqui, sendo a mesma coisa. É quase uma loucura desvairada, um grau sem alcoolismo. Que não chega a ser ruim nem mesmo quando pareço estar prestes a virar do avesso e devolver toda a vodka que você disse que eu podia beber. Com calma. Coisa que você sabe que não tenho. E se você se dispõe a entrar no meu mundo comigo, tirar a roupa e correr por ai, num frio de gelar neurónios, fica tudo bem. Acordo sorrindo. Mesmo que não lembre muito. E é quase provável que ninguém vá entender como posso mesmo sentir tua falta sendo que você esta na sala de lá, e são só 50 minutos pra te ver sorrindo forçado com cara de sono. Sentir falta também quando você diz que não quer, mais tem que ir, tá tarde; até amanha. E volta, sempre volta um pouco mais. Ainda bem. Me beija entre o portão gelado, e diz que liga, e eu espero. Espero mesmo você ligar, o dia inteiro; como a tarefa mais prazerosa do meu dia. E logo eu que nunca me acerto com o telefone, gosto de ficar dependurada ouvindo tua voz. Gosto de quando você chega e do jeito que as coisas melhoram com você. Gosto do teu sorriso sem graça, do teu sorriso forçado, e do teu sorriso escapulido no meio dos meus sermões deveramente cansativos, confesso. Gosto do teu abraço, e do teu jeito de abraçar. Gosto do teu jeito de estar sempre por perto, mesmo que eu não mereça tanto assim, e até do teu jeito de me provocar ciúmes e de ficar macho quando acontece o contrário. Gosto de quando você segura firme minha mão e de quando você da ordens por mim, e diz que eu não vou. Tanto, que prefiro nem decidir mais nada, gosto de ouvir você dizendo: não vai. É que me sinto protegida, acolhida no meio dos teus braços, podendo o mundo todo desabar. Não vou nem ver. Não sei como seria se não tivesse que correr pra janela pra ver se você não chega logo; não te esperar ou te encontrar me esperando na saída da aula; não ouvir teus sermões sobre shorts, caronas, e bebidas; não morrer de ciúmes e pouco depois de amor, quando você volta provando que é meu; não ouvir teus sonhos estranhos e obscenos; nem me enfiar em lugares estranhos escuros abandonados; não segurar sua mão, um pouco mais cima, um pouco mais pra baixo; não me esforçar as vezes para usar sempre os bons modos, nem evitar tantos palavrões ao dia. Não sei como seria sem. Gosto de ver você revidando rapidamente quando mexo nos teus cabelos. Gosto de ouvir todo dia sua voz, bem perto, me chamando pra casar. E de te observar ao longe, com as mãos nos bolsos da frente, com postura de homem macho, olhando alto; despistadamente me observando também. Um sorrisinho de lado, e eu encerro as minhas buscas. Te encontrei. É você.





                                                                                   
                                                                                                            

( Você diz que me quer com todas as minhas vírgulas, eu te quero como meu ponto final. ) 

domingo, 20 de junho de 2010

Jurado

Lembro da última vez que te vi ir. Lembro da ultima vez que te vi sorrir. Sabia que não voltava. Tão cedo. Demorava um pouco ainda pra se arrepender. Mais jurava que até lá, eu também teria me arrependido; dessa vez, de te esperar. De te esperar, tanto. Tanto e sempre; e dessa vez eu jurava que não mais.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Daquele dia.

Por aqui o tempo não passou. Por aqui o tempo não parou. Sei lá, de algum jeito assim. Me perdi em você, e você se perdeu de mim. Parece ter esquecido, ter deixado pra trás, mesmo que não pareça. É difícil explicar, é difícil entender. Você se lança como se estivesse à frente de um abismo. Como se tudo fosse acabar, e depois, lá na frente, para e se volta pra mim. Calma, tenha calma meu bem. Não posso ver você correndo tanto na frente, loucamente, como alguém que precisa mostrar o prêmio de primeiro lugar, e assim, ainda sim te esperar. Ver se você volta, ou me espera te alcançar. Continue se quiser, não precisa me esperar, e é quase óbvio dizer isso. Assim eu não quero. Seria até capaz de te alcançar, mas assim eu não quero, obrigada. Você não difere dos outros, e se esforça tanto, que chega a se humilhar em relação à eles. Me faz desistir de você. Mesmo que eu não queira. Mas você se esforça tanto, que esta quase conseguindo. Fico rindo de você. E lembrando de mim. De mim com você, e você por mim. Eu poderia esperar, ou tentar te alcançar, mais assim, perco os meus motivos. Agora eu to correndo, não posso mais parar.

sábado, 22 de maio de 2010

Pra você que pediu .

Você não mudou. Eu mudei. Mudei de planos, mudei de objetivos, mudei de opção. Não quero mais, não me esforço mais, não faço questão. É assim, tem que ser. Eu avisei, demorei um pouco, reconheço (e isso só piora as coisas pra você), mais avisei. A primeira, a última e a única vez. Só você não acreditou. Cansei dos seus pretextos, do seu eterno vai-e-vem. Hoje, vejo você correndo atrás, tentando voltar atrás. Sinceramente, não sinto que você se importe; sinto que você se importe agora, neste momento. Agora já é tempo demais... e passou. Passou tempo demais. Meu sorriso não depende mais da sua presença, nem da espera pelo seu amor. Eu não posso mais te ajudar. Gosto das lembranças, e as vezes me fazem sorrir, mas só isso. Lembro dos desenhos rabiscados no meio de uma aula qualquer, e do jeito que você me olha, parece tentando dizer: ainda estou aqui. Posso até voltar no tempo, mais se qualquer sinal me desperta, volto sem me importar. Você parece ainda carregar a nossa antiga fé, de ser eterno, de ser marcado. Bom, agora tenho novas crenças. É assim. Bem que demorou. Mais hoje é assim. Talvez tenhamos nos encaixado em uma roldana, onde nós dois eramos as travas opostas. Enquanto sua vida girou, eu travei. Fiquei parada, olhando pra trás. Pouco antes de você chegar, destravei, e a minha vida continuou. Dessa vez, de verdade. Você logo se apressou tentando me alcançar e ...ops! Travou você.
Não que eu queira que seja assim, uma roda, indo e vindo. Mas parece ter sido... ter sido. Já foi e voltou demais. A roda quebrou.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Não força.

Obrigada. Você esta fazendo com que eu te esqueça. Alias, pelo que percebo, você anda se esforçando bastante para isso. Acho que não aprendemos bem a controlar os nossos sentimentos; digo, você os meus, e eu os seus. Se soubesse não estaria fazendo nada do que está. Assim, não vamos chegar a lugar nenhum. Ou melhor, vamos, mas muito distantes um do outro. Tenho uma preguiça imensa de coisas forçadas, isso acaba com qualquer sentimento em mim. Mas, não era isso que eu queria. Tenho que te avisar que ciumes projectados não me abatem. Me fazem rir. Force um pouco mais, quem sabe. Alias, pare por aqui. Já disse que com isso só estamos andando pra trás. Talvez, seja ilusão minha e já tenhamos dado passos demais. Mais que fique por aqui. Se não for pra frente, que não seja pra trás. Que não apague com os rastros de hoje, os nossos de um tempo atrás. Que deixe então como ficou. Mas não tente me provocar. A tentativa será mal sucedida. Desse jeito fico engraçado, e ao mesmo tempo triste. Não perca seu tempo pensando que o triste que eu digo, se refere a sua tentativa de provocação, porque sinceramente, não esta dando certo. Triste porque pensei que queríamos só o bem um do outro, e eu, nunca tentei te ferir. Mas bem, você esta contente. É o que aparenta. E aparenta também não precisar mais de passado. Do nosso passado. Então, acho que fiquei pra trás. Posso ter adormecido. Mas acordo, e volto correndo pra jogar terra no que você já enterrou.
Não força, vai sair tudo ao contrário.



(...)
        If I should be so bold
        I'd ask you to hold my heart in your hand
        Tell you from the start how I've longed to be your man
        But I never said I would
        I guess I'm gonna miss my chance again '

domingo, 4 de abril de 2010

se você ainda acha que não pode piorar ...

Se você acha mesmo que não pode piorar, espere. Espere mais um pouco. Existem grandes chances de tudo ficar um pouco pior. Não tenha medo, nem tente impedir. Existem grandes chances. Quando você menos espera, e de onde você menos espera. Daí o tombo. As vezes você se assusta, mas as vezes você se assusta demais. Não tente esperar só coisas boas, junto com elas virão coisas ruins. De todos os lados. Se você não souber domar seus demónios, desista. Não espere apoio de todos os lados, espere somente o seu apoio. Confirme-se que você está do seu lado, e acredite, isso vai lhe bastar. Não engane-se que todos a sua volta vão estar do seu lado, no fim é só você contra você mesmo. Conte com suas próprias pernas para levantar de seu próprio tombo, com seus próprios olhos pra enxergar o caminho certo, com seus próprios braços para lutar em qualquer guerra... E se prepare, as vezes você vai se surpreender. E se prepare, as vezes isso não irá lhe agradar. Até você aceitar que é assim, assim mesmo, desse jeito, você irá se assustar. Mais isso passa. As vezes piora... Mais isso passa.

sábado, 27 de março de 2010

Mesmo sabendo que não posso .

Hoje pensei em você( leia-se: Hoje pensei mais do que o normal em você ). Pensei que tivesse superado. Talvez sim, talvez não. Exatamente assim; momentos sim, momentos não. Minto tanto pra mim mesma, que acabo acreditando. Faço e digo tudo ao contrário, porque acho que preciso. Acho que seja a forma de superar. Ou só fingir. Se alguém acredita não sei. Eu não. Sei bem que quando digo que não quero, tudo se move contra mim, aqui dentro. Sinto sua falta. Por cada canto, as lembranças se fortalecem. Sua lembrança é mais forte. Ou seria tua ausência ?
Atravessando a rua, no mesmo instante, a algum tempo atrás, do mesmo jeito, sua companhia dava importância ao momento. As pessoas que passam ao meu redor, não conseguem ver quem eu vejo ao meu lado.
Paro na esquina por alguns minutos, observo onde a gente demorava pra se despedir. Onde usava das minhas forças, tentando me afastar, mesmo ficava um pouco mais. Hoje tento voltar, tento ficar. Não consigo ver a diferença dos dias, do tempo que passou. Fiquei presa nas lembranças das esquinas, dos abraços, dos sorissos, do carinho, do teu carinho. Isso tudo passa. Só preciso me acustumar. Quase não demora.
Isso tudo é uma metade. De dia sim, de noite não, ou ao contrário. Agora a outra parte.
De indecisões, bastam as minhas. Não me venha com as suas. Não me venha com contradições. Mais são jogadas na minha cara, e agora me pergunto: e eu lá posso sentir a sua falta? E eu lá devo sentir a sua falta? Sentimentos deviam ser proporcionais. Então, eu não deveria sentir a sua falta. Então eu não deveria me importar. Seguir o mesmo rumo que você, de um outro lado. Você está bem. Não precisa sentir falta, não precisa lembrar. Talvez tenha esquecido mais rápido que penso. Nada de mal nisso... pra você, claro. Nem pra mim, pra mim quase não demora. Posso descrever o que você diz, sem ao menos te ver. Tudo que foi pra mim. Hoje pra alguém. Amanhã pra outro alguém. Ontem pra outro alguém. Melhor desconsiderar os fatos. Soltar um sorisso amarelo, e deixar que tudo se esfrie por dentro, que tudo me agrida por dentro.
Com o tempo, vira custume. Com o tempo, cai na rotina. Com o tempo, perde o sentido.
Mais acredite, eu sei cuidar disso melhor que o tempo. De dia sim, de noite não ...



                            

                       ' Well he's not necessarily trying to say that he minds it ' J.J

domingo, 28 de fevereiro de 2010

pra desabafar ontem...

Eu não sei mais se o meu problema de falta de paciência se limita só com a minha pessoa, ou se estende para com os outros também. Depois da noite de ontem, penso seriamente na segunda.  Até então, eu achava que eu me irritava seriamente com os meus erros, e só. Mais não sei. Acho que os erros dos outros começaram a me irritar inexplicavelmente. Tipo: ' PELO AMOOOOOOR DE DEUS, PORQUE VOCÊ FEZ ISSO ? ' Tá errado, tá errado. Aham, mais e dái ? O que mesmo eu tenho a ver com os erros dos outros? O que ? Não teria nada se os 'outros' não fossem significativos pra mim. Alias, to pensando seriamente nisso também. Vou seleccionar pros significativos só minha mãe... se sobrar paciência, e olhe lá! Ta bom, isso tudo é só pela noite de ontem. Mais culpa da minha pior mania. Mania de sofrer por uma coisa que eu já sabia que ia acontecer. Pior, sofro duas vezes. Problema é que tenho outra mania consequente, e que por culpa de tal, eu não me proíbo da primeira. Mania de achar que eu vou me surpreender. Nãaao, não é achar; é esperar ! Outra mania. Se eu achasse menos, eu já desiludia de uma vez, e não sofria antecipado e atrasado, e se esperasse menos, eu seria mais feliz. Bom, isso to descrevendo minha raivinha de ontem. Agora já passou. Pior que passo coisa até demais. To ficando cansada, to desistindo. Já disse, ninguém luta sozinho. Muito menos eu com essa minha preguiça da porra. Preguiça não. Tenho mania de trocar as palavras. É falta de força mesmo. Ou talvez, eu até tivesse. Buscasse força onde fosse preciso. Mais se merecesse. Não vou me esforçar a toa, sozinha. Cansei. O problema maior nos erros dos outros, é que depois ainda sobra pra mim. Tenho que perdoar, tenho acreditar. E eu perdoo, eu acredito. Palmas pra mim. Não vou falar mais disso. Não falo mesmo. Aliás, to mudando. Se pra melhor, ou pra pior... Vai saber...



' dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.
Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer '


















Já que eu nem gosto, uma pra contradizer (eu mesma)..


' Muitas das falhas da vida acontecem quando as pessoas não percebem o quão perto estavam quando desistem ... ' 


Quem sabe...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

em homenagem as coisas que tenho recebido ...

essa mania de metade que me irrita, que me incomoda. Ou tudo, ou nada! Mais ou menos, eu acho, um pouco...NÃO SERVE, NÃO SUSTENTA! Ou vai, ou fica. Ninguém merece essa mania de metade... Prefiro que seja inteiro. Mais fácil de desvendar os mistérios. Claro, não faz sentido. Pela metade, ainda sobra um pouco. Se sobrar, alguém preenche com outra coisa. Metade de uma, metade de outra? Deus me livre. Se sobrar, não serve. Metade NÃO !

domingo, 7 de fevereiro de 2010

NÃO ACREDITE EM NADA DO QUE DIGO, DIGO TUDO AO CONTRÁRIO


se não puder me ver, não acredite se eu disser que tudo anda bem, que agora está tudo bem. Minhas mãos estão tremendo, a cabeça esta girando, não estou mais por aqui. Nunca tive rumo, mais agora eu o perdi completamente. Não consigo respirar, não consigo suportar. Por dentro, esta tudo se movendo, misturado, moendo, doendo. Eu preciso gritar! Não consigo ser forte só quando preciso. De novo passando por isso ? Não, claro que não. Dessa vez é pior. O que é pior : se você tem motivos pra sentir raiva e precisa deixar, ou se você tem motivos pra continuar a fazer o que você fazia e precisa deixar ? Creio que a segunda; se você não consegui suportar a dor da primeira é porque
é burro. A segunda, eu não quero comentar. As palavras estão mudando de lugar, preciso corrigir meus erros. Porque você faz tudo tão errado ? Eu tenho ficção por coisas erradas. Me diz que precisa quando preciso ir, me diz que não precisa quando preciso ficar. Os dias passaram iguais, mais agora não. Daqui pra frente. Como você pode decidir isso sem mim ? Eu sobrei sozinha comigo. Mais uma vez, de um jeito pior. Eu contava com você, sem você não conto. Não faço nada. Quase parei de sentir o ar. To sufocada, afogada no meu mar de senti mentos. Podia ser senti menos, menos por favoor! Se fosse menos, não seria tanto. As palavras continuam fora do lugar. Eu fiquei pra trás com tudo. Não queria abandonar. Tudo que me abandonou, mais eu fiquei, eu vou ficar. Eu não me entrego.
Dessa vez, eu vou ficar. Eu não quero mais, cansei, acabou, desista de mim, eu desisti do ultimo. Digo tudo ao contrario. Mais não tudo; eu só não desisti do ultimo. Mais acredite, não há nada bem, mais eu disse que ia ficar, então acredite, eu estou mentindo. Sua musica, pra mim, nossa. Nunca tocou, veio tocar agora ? Inferno. Você se engasga nesse momento com as lágrimas, que correm, e te afogam pela boca ? Me afogam ate pelos dedos. Talvez eu não volte, cansei de voltar, vou me afogar. Você sabe onde eu ressuscitarei ? Me espere por lá. Por que os dias mudam tão rápido de humor, pior que eu. Estava afogada em sorrisos a duas horas. Não tenho nem mais dentes, faz dois segundos. Eu curto dramas, contar segredos pra paredes, só elas sabem. Talvez eu devia contar. Amanha tudo bem, volto a sorrir. Mais hoje eu vou morrer. Depois eu levanto, só pra ninguém se assustar. Mais se me ver chorar, não se assuste. Eu costumo escorregar. É horrível quando você decidi mudar de planeta, e ninguém te ouve. Mais não fui eu quem quis mudar de vida, você pediu primeiro. Se toca, que pra mudar a sua, eu preciso mudar a minha. Quem disse que eu tava afim ? Pois vou te contar, não estou. Se vira. Tudo bem se te observar não fosse meu passatempo preferido. Agora eu me fodo. Vou morrer de tédio, de afogamento, de falta-de você. Só de você, pq eu não pedi mais ninguém. Junto você não fica sozinho. Como você não entendeu? Eu não quero que entenda. Me entenda. Ser forte só por você, foi egoísmo. Mais tudo bem. Vai passar. Não sei quando. Por enquanto, aceite meu drama. Se puder voltar, segure minha mão. Estou sentindo a angustia dos dias seguintes. Não quero. Se eu gritar demais, não se assuste. Eu vou ficar bem. Quase não demora. Mais agora preciso ficar só, ou não. Vou decidir. Já ta tudo errado, nem piora. Por enquanto, eu vou fechar os olhos. Desapareço. Me deixe só. Só volte, se quiser me levar. Ou então me deixe. Mais então não volte. Só o costume de mudar das coisas, que me deixa mais paciente. Lembre-se do meu pedido. Eu pedi pra não desistir. Mais por enquanto, vou fechar os olhos. Não quero ver. Não quero sentir. Vai, eu vou conseguir ficar. Você volta. Eu não aposto. Eu espero. Nessa mesma esquina. Mais se demorar, na próxima. Tudo bem, continuarei aqui. Pra terminar, você vai me entender; melhor juntos.

De uns dias atrás.

Tenho sentido sua falta, e não percebo o tempo passar.. mais sei que vai passar. E penso como será se passar muito depressa, se levar tudo, ou se não levar nada. Como antes, creio que vai passar, quando eu menos esperar, e vai levar quase tudo, mais ainda vai deixar um pouco. Pouco que é muito, pelo menos o suficiente. Suficiente pra que eu ainda lembre... quando passar pela varanda, quando passar pelas ruas, quando passar pelos corredores, quando passar pelos escuros.O pouco vai ser suficiente pra lembrar.Com sorte, o tempo passa mais uma vez, com sorte leva o que ainda ficou.Com sorte, isso passa.Sem sorte ...